sábado, 9 de junho de 2012

Ao Adolescente, o Inferno. Que direito é esse?


Todos sabemos que vivemos na atualidade um caos econômico social, onde todas as esferas da sociedade são atingidas direta ou indiretamente.
Mas como podemos visualizar mudanças, num país onde os “legítimos representantes das possibilidades de avanços para o futuro” são tratados como “pacientes terminais?”.
O Texto proposto para análise, nos remete a uma questão de suma importância para o “Amadurecimento” da sociedade Brasileira: Como garantir o Progressos da Nação, tendo nossos Jovens Adolescentes “Enjaulados” em instituições falidas como as unidades do DEGASE.
Até quando o Poder Estatal produzirá “Seres Marginais” como os que se formam sob a tutela destas instituições?
Sabemos que a Carta Magna e os “Estatutos e Códigos Específicos para menores são os modelos ideais do ponto de vista jurídico para conter os atos ilícitos e coibir delitos, além de possuir mecanismos que garantem direito aos mesmos “A ampla defesa e contraditório”. Mas como esperar que essas instituições – que em muitos aspectos representam apenas instrumentos de articulação política – irão, de fato, produzir a ressocialibilização de menores infratores?
No nosso mundo globalizado a lei que impera sobre todas as sociedades é a Lei do Indivíduo, os “Direitos” individuais onde o coletivo está (infelizmente) apenas nos discursos inflamados das minorias pensantes que, desarticuladas, não produzem efeito;
ou ainda na voz dos representantes eleitos, que uma vez empossados em seus “Super Cargos”, se tornam discípulos sofistas de uma corrente poderosa que domina as estruturas do país.
Infelizmente, a raiz de todas as feridas que vimos abertas na sociedade brasileira como num todo, está na “Incapacidade Proposital”, porque acredito que essas instituições estejam funcionando desta maneira por puro “Interesse Político”, de uma classe que domina as estruturas do poder, não só em nosso país, mas em outros países que não conseguem se desenvolver.
Ora, se o futuro está nas mãos dos “Pequenos” porque os poderes constituídos não investem (de verdade) nos mesmos?
A resposta, do meu ponto de vista, é clara:
Promover a “Capacidade de Pensar”, é uma ameaça ao modelo Neo-Liberalista, que sobrevive da alienação em massa.
Formar pessoas capazes de articular transformações é uma iniciativa que pode abalar os alicerces do poder hegemônico da minoria detentora do capital e com isso mudar realmente o curso da História.
Dêem o inferno aos adolescentes, o castigo eterno, porque Jesus dizia que: “ O reino dos céus é das criancinhas”.

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